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sábado, 29 de março de 2014

COM A PALAVRA UM LEITOR DESTE BLOG


Mensagem Enviada por Wagner Campos, Conselheiro Distrital de Saúde / Regional Nordeste BH,Conselheiro de Saúde da UPA NORDESTE BH, 1º Secretário da Comissão de Usuários da Reg Nordeste BH, Coordenador Câmara Técnica de Comunicação da Saúde Conselho Dist Nordeste, Membro da Comissão Organizadora da 12º Conferência Distrital Saúde Regional Nordeste  e Comissão da Comunicação do evento etapa DISTRITAL,   Usuário do SUS Unidade Saúde Cidade Ozanan:

"Para quem me perguntou que estava sumido, estou bem vivo e mais atento . Vivemos momentos complicados na saúde, onde o errado é o certo vou esclarecer melhor isto que escrevi .

Desde que entrei e participo de comissões de saúde só vejo gente justificando mais suas faltas do que deixou de fazer do que resultados. Vejo gestores pedindo tempo para o povo e justificando. Vejo brigas acusações sem fundamento . RESULTADO DISTO TUDO: PERDA PELA CONSTRUÇÃO E MELHORIAS DO COLETIVO.

Vejo diversas reuniões  -todos os dias tem reuniões e pouca gente para resolver os grandes problemas do gargalo da saúde e pior não é só na saúde é na educação , na segurança.

Os conselhos que deveriam resolver encaminhar e discutir problemas, eles cada vez se articulam e para cortar quem aponta problemas . Vou acatar tudo que passei até agora mas vou cada vez cobrar mais.
  
Alguém já informou aos trabalhadores que eles terão  uma conferência de saúde para discutir seus problemas ? até agora nada vão deixar para última hora e depois dizer que o povo não participa , falta divulgação ,só interesses que são divulgados ou então ordens.

Um conselho para a turma da guilhotina os dinossauros da saúde:

AQUELE QUE REJEITA A MUDANÇA É O ARQUITETO DA DECADÊNCIA. A ÚNICA INSTITUIÇÃO HUMANA QUE REJEITA O PROGRESSO É O CEMITÉRIO."

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quarta-feira, 26 de março de 2014

BOA OCASIÃO PARA VOCÊ MOSTRAR SEU TALENTO


PROJETO RECICANTO



Coral é muito legal e, o melhor, qualquer um pode cantar.


O Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) tem um projeto de Coral - RECICANTO com o Maestro Fábio Nery.

Ensaios todas as segundas-feiras  - 19  h às 21 h -  Avenida Belém, 40 - Esplanada.


Telefone do Centro Mineiro - 3465 1200.


Colaboradora da divulgação:
Maria Lúcia Braga
Telefone – 3051-3750

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segunda-feira, 24 de março de 2014

COM A PALAVRA UMA LEITORA DESTE BLOG

Maiz - GIFMANIA
Esta interessante matéria foi encaminhada ao CLSP por L.M.J., moradora da Rua Madressilva, Bairro Esplanada. Ótima para reflexão:

Uma dieta globalizada


Esther Vivas
Adital

O que a Índia, Senegal, Estados Unidos, Colômbia, Marrocos, o Estado espanhol e muitos outros têm em comum? Que a alimentação é cada vez mais parecida, apesar das importantes diferenças que ainda persistem. Para além da McDonaldização das nossas sociedades e do consumo globalizado de Coca-Cola, a ingestão mundial de alimentos depende, progressivamente, de poucas variedades de cultivos. O arroz, a soja e o trigo se impõem, em detrimento de outras produções como a do milho, da mandioca, do centeio, da batata, do sorgo ou da batata-doce. Se a alimentação depende de poucas variedades de cultivos, o que pode acontecer diante uma colheita frustrada ou de uma praga? Teremos o prato garantido?

Avançamos rumo a um mundo com mais alimentos, menos diversidade e maior insegurança alimentar. Alimentos como a soja, que até poucos anos atrás eram irrelevantes, converteram-se em indispensáveis para três quartas partes da humanidade. Outros, já significativos, como o trigo ou o arroz se estenderam em grande escala, sendo consumidos hoje por cerca de 97% e 91%, respectivamente, da população mundial. Impõe-se, assim mesmo, uma alimentação ocidentalizada, "dependente” do consumo de carne, produtos lácteos e bebidas com açúcar. Mercados alimentares com interesses empresariais claros. É o que explica detalhadamente o recente estudo "Aumentando a homogeneidade nas cadeias alimentares globais e as implicações na segurança alimentar”, que afirma que caminhamos para uma "dieta globalizada”.

Um cardápio que, segundo os autores deste relatório, é "uma potencial ameaça para a segurança alimentar”. Por quê? Em primeiro lugar, porque apesar de consumir mais calorias, proteínas e graxas que há 50 anos, nossa alimentação é menos variada e é mais difícil ingerir os micronutrientes necessários para o organismo. Ao mesmo tempo, afirmam os autores, na atualidade "a preferência por alimentos ricos energeticamente e baseados em um número limitado de cultivos agrícolas globais e produtos processados associa-se ao aumento de doenças não transmissíveis como diabetes, problemas de coração ou alguns tipos de câncer”. Nossa saúde está em jogo.

A homogeneização do que comemos, em segundo lugar, torna-nos mais vulneráveis às colheitas frustradas ou às pragas, que, prevê-se, aumentarão com a intensificação da mudança climática. Somos dependentes de poucos cultivos, em mãos de um punhado de empresas, que produzem em grande escala, no outro lado do planeta, em condições de trabalho precárias, à custa do desmatamento de florestas, contaminação dos solos e águas e uso sistemático de agrotóxicos. Podemos, então, escolher livremente?

Não se trata de ser contra uma mudança de hábitos alimentares. O problema se dá quando estes são impostos por interesses econômicos particulares, à margem das necessidades das pessoas. A "dieta globalizada” é resultado de uma "produção-distribuição-consumo globalizados”, onde nem camponeses nem consumidores contam. Acreditamos decidir o que comemos, mas não é assim. Como afirmava o relator especial das Nações Unidas para o direito à alimentação, Olivier de Schutter, na apresentação do relatório "O potencial transformador do direito à alimentação”: "A principal deficiência da economia alimentar é a falta de democracia”. E sem democracia do campo à mesa, nem escolhemos nem comemos bem.

Reportagem publicada no jornal espanhol Público, 15-03-2014. A tradução é de André Langer para o Instituto Humanitas Unisinos www.ihu.unisinos.br.

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quinta-feira, 20 de março de 2014

SEGUNDA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2014, REALIZADA ONTEM


Ao iniciar os trabalhos, mesmo antes de ser lida a ata da última reunião ordinária, a Presidente do CLSP Dona Conceição Dornas propôs aos participantes a seguinte reflexão: “O que é mais importante no viver: a educação, a segurança ou a saúde?”

Cada um dos presentes expôs a sua opinião, tendo sido vencedora a opção educação. Embora alguns tenham escolhido a saúde como a mais importante, todos concordaram com a tese de que as três prioridades são muito importantes e se encontram praticamente entrelaçadas.

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Feita a leitura da ata, que foi aprovada unanimemente, a psicóloga Roseane Pacheco discorreu sobre o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações.

Todos os presentes ficaram satisfeitos com a explanação de Roseane, principalmente o modo multidisciplinar como o NASF funciona: vários profissionais atuando em diversas áreas, conjuntamente, em função das necessidades do paciente: fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, educadores físicos e nutricionistas entre outros.

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Foram debatidas várias sugestões sobre a questão “Como levar o usuário a ter consciência da importância de sua participação no Conselho Local”.

Ótimas ideias foram apresentadas, sendo que uma delas, proposta por Solange Ciccareli, Gerente do Posto, será encaminhada ao Conselho Distrital Leste.

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Somente uma nota foi encontrada na caixa de sugestões/reclamações.

Tratando-se de um assunto familiar delicado, o autor da nota, que se encontrava presente, solicitou ao CLSP e à Gerência do Posto o maior empenho possível na resolução do assunto.  O autor pediu ainda a transcrição da referida nota na ata daquela reunião. A uma por se referir a uma questão humanitária que não pode sofrer solução de continuidade e por se tratar do interesse imediato de uma usuária do Posto, que é pessoa carente; a duas por envolver uma menor deficiente cuja adoção encontra-se pendente de uma solução judicial.

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No momento livre em que todos têm direito à palavra, vários temas foram enfocados. Dentre eles o 65.º ano de fundação das Obras Sociais da Pompeia, cujo programa de comemoração será divulgado oportunamente.

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O lanche foi servido a seguir. Como sempre (sem querer forçar a rima) o pão de Dona Odete foi a vedete.

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segunda-feira, 17 de março de 2014

PRÓXIMA REUNIÃO ORDINÁRIA

Conforme nosso calendário de reuniões em vigor (cópia abaixo), nossa próxima reunião ordinária será realizada no dia 19 do corrente (terceira quarta-feira de março):



Clique na imagem para aumentá-la


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sábado, 15 de março de 2014

COM A PALAVRA UM EX-MORADOR DO BAIRRO POMPEIA


O SUS é de todos nós
--- Guilherme Cardoso*




O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado, em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. É o que diz o Ministério da Saúde.

Na prática, o SUS é utilizado basicamente pelas classes menos favorecidas  que se resignam a ficar horas nas filas dos postos de saúde para uma consulta médica, ou esperar meses para conseguir uma internação em um hospital público. Quem tem melhores condições financeiras, ou faz mágicas para permanecer nesta  situação, sacrifica-se mensalmente para pagar um plano de saúde particular, só para obter consultas mais rápidas e quem sabe, conseguir com mais agilidade uma vaga na rede hospitalar privada, quando precisar.

Tudo bem, é um direito de escolha para quem tem boa saúde financeira pagar caro para ter um bom serviço. No meu entender, é um equívoco.

Se todos nós pagamos impostos, taxas e contribuições, direta ou indiretamente, como empregados ou patrões, e se o SUS usa esses recursos e é constitucionalmente destinado a todos os brasileiros, sem distinção de classes, por que não deixarmos de enriquecer os planos de saúde privados e aderirmos maciçamente ao Sistema Único de Saúde?

Sabemos que o povão, a gente simples e humilde, quase sempre com pouco estudo e conhecimento da razão dos fatos, apenas reclama, não sabe dos seus direitos e nem como cobra-los das autoridades governamentais. Por isso, é facilmente manipulado.

Ao invés de desdenharmos o SUS, ficarmos somente criticando o que não funciona, sem apresentarmos soluções, não seria mais inteligente, mais econômico e politicamente correto de nossa parte se também passássemos a utilizar os serviços de saúde da rede pública?

É quase certo que, com nossos conhecimentos mais aprofundados, nossa carga maior de estudos, nosso poder maior de mobilização, se uníssemos aos menos favorecidos, poderíamos pressionar com mais rigor  e objetividade os governantes, exigindo e não apenas pedindo, que tratassem a saúde pública com mais seriedade e os usuários com mais respeito, investindo mais e melhorando o atendimento e a qualidade dos serviços médicos no país.

Assim, seríamos solidários, ganhadores e beneficiados.

*Cronista da Realidade, Guilherme Cardoso é jornalista aposentado, autor de vários livros e contador de causos e casos. Blog: http://www.dzai.com.br/guilhermecardoso/blog/guilhermecardoso.


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    Por questão de foro íntimo, estamos encerrando nesta data as atividades deste blog .