CALENDÁRIO

terça-feira, 28 de junho de 2016

PRÓXIMA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO LOCAL DE SAÚDE DA UPA LESTE


Pauta:

1- Reflexão sobre a situação do SUS no ano de 2016 e sobre a Lei n.º 11 079, de 30/12/2004, que dispõe sobre licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  

2- Leitura da ata anterior.

3 - Leitura dos bilhetes colocados na caixa de sugestões / reclamações.

4 - Palavra livre.

5 - Avaliação geral do serviço apresentado nesta gestão pelo Conselho Local de Saúde da UPA Leste.

6 - Lanche. 


Dia:

Próxima sexta-feira, 1º de julho.


Hora:

14 horas.


Local:

Sala de reuniões da UPA Leste.


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quarta-feira, 22 de junho de 2016



SAÚDE DO DIABÉTICO!

AMANHÃ, QUINTA-FEIRA, DIA 23 DE JUNHO,
NO POSTO DE SAÚDE DA POMPEIA.

Haverá atendimento médico e de enfermagem, avaliação bucal, avaliação dos pés e palestra com a farmacêutica do NASF.

Um horário ideal para quem trabalha: de 18 h às 19 h.


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ENCONTRO LGBT




IMPERDÍVEL!

No dia 30 de junho será realizado o Encontro LGBT no Centro de Saúde Pompeia.




Dentre várias atividades, como Preventivo, Consulta Médica e Avaliação Odontológica, haverá também uma interessante palestra com o psicólogo Sérgio Riani, da Coordenadoria de Direitos Humanos.

Horário: de 18 h às 20 h.

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sábado, 18 de junho de 2016

PARA REFLETIR


O SISTEMA DE SAÚDE INGLÊS E O SUS BRASILEIRO: O que nos diferencia é recursos, gestão ou cultura?
Elisfábio Brito Duarte*


Recentemente, a Rede Record veiculou uma interessantíssima reportagem sobre o sistema de saúde da Inglaterra, o National Health Service. O pensamento resultante após acompanhar tal reportagem foi: “como não ficar com água na boca contemplando a mostra de um país com um sistema de saúde desse…”

As condições técnico-operacionais do sistema mostrado na reportagem impressionam: tudo novinho, impecável… Unidades de saúde muito bem equipadas e zero filas para atendimento. Médicos sendo remunerados inicialmente a cerca de R$ 15.000,00 chegando a R$ 60.000,00 no final da carreira. Remuneração isonômica em todas as regiões do país…

Um Governo que responde por mais de 80% do gasto em saúde (No Brasil, o Governo responde por apenas 44% de todo o gasto em saúde). Sim… é de encher os olhos. Mas – como diz o senso comum – isso não é para quem (apenas) quer, não; é para quem pode. E a Inglaterra pôde. E a nós, que almejamos aquilo que já é realidade cotidiana e generalizada por lá, sobrevém, inescapavelmente, pensamentos-questionamentos da ordem do “o que eles têm que nós não temos?”…

Adentrando, ousadamente, nesse exercício mental, penso que não existem unidades de saúde bem equipadas e com profissionais de ponta, praticamente “esperando” pacientes na Inglaterra, não apenas porque se gasta muito em saúde lá e porque a gestão do sistema é eficaz, não… Creio que isso, à luz dos fatos e dos resultados em saúde alcançados pelos ingleses, é bem verdadeiro, não sendo, porém a explicação máter. A questão primordial e central, a meu ver, é a seguinte: O nível cultural alcançado pelo povo inglês faz com que aquela população adoeça muito, muito pouco (como ocorre em outras partes do mundo). É inversamente proporcional a relação nível cultural/comportamental X índices de morbimortalidade.

Ultimamente, tem ganhado corpo por aqui a discussão sobre qual fator melhor explica nossa falta de resultados desejados em relação ao nosso Sistema Único de Saúde – SUS. Logicamente, no tocante aos resultados ainda não alcançados – uma vez que o SUS tem, sim, muitos resultados a apresentar –, a sociedade brasileira ainda, por vezes, experimenta aquilo que podemos chamar de “sensação térmica de desassistência” em algumas áreas. Pois bem, nessa discussão sobre a qual fator devemos essa “sensação”, é comum surgir a previsível discussão sobre o que pesa mais nos fatores de insucesso do SUS: o subfinanciamento x a má gestão.

Não desejando discutir o mérito dessa discussão neste texto e reportando-me à peça jornalística citada, penso que em países ainda não suficientemente desenvolvidos do ponto de vista cultural, como o Brasil, por exemplo, ainda que se chegasse a investir proporcionalmente os mesmos volumes de recursos financeiros e adotarem-se os melhores métodos de gestão da Inglaterra, ainda assim, não teríamos os mesmos resultados. E a razão principal para isso, a meu juízo, é que é a evolução educacional/cultural de um povo que torna os investimentos possíveis no seu sistema de saúde suficientes para atender a uma demanda razoável pelos serviços de saúde.

Nossa realidade, mesmo onde há maciços investimentos financeiros e bons métodos de gestão empregados, dão prova inequívoca disso. É possível observar que, em dadas realidades, mesmo a estruturação de unidades de ponta com serviços de saúde de ponta não elimina efetivamente a “sensação”. O que ocorre é que a demanda pressionando tais serviços se torna “estratosférica”, a partir da afluência em massa da população para tais unidades, as quais, logo, logo, têm sua ambiência tornada caótica. É o velho e conhecido problema da sobrecarga extrema sobre os serviços, de sorte que mesmo as mais modernas e aparelhadas unidades de saúde montadas, logo, logo, entram na cultura do corredor abarrotado.

Nessa análise, certamente se dirá (não sem razão) que o problema se deve à demanda reprimida e à falta de unidades similares distribuídas de forma estratégica pelo espaço territorial do sistema de saúde. Bem, pode ser, mas o problema da pressão extrema sobre serviços de saúde não é dissipável através de transferências bancárias e canetadas de gestores, apenas.

Pouco adiantará ter recursos e processos de gestão que propiciem expandir unidades e montar serviços de saúde se os aspectos culturais e comportamentais da população continuarem a multiplicar, desenfreadamente, demandas massacrantes para esses mesmos serviços. A título de exemplo, montar serviços qualificados de atenção à saúde nas áreas da atenção básica, urgência/emergência e saúde mental pouco adiantará se a população, em contrapartida, não se corresponsabilizar através da promoção de hábitos saudáveis e do autocuidado, da promoção de uma cultura de paz e não violência e do papel social da família em proteger seus jovens do agravo dos entorpecentes. E por aí vai…

A discussão sobre o binômio melhor financiamento / melhor gestão continua e permanecerá tema atual, mas, além disso, precisamos discutir, buscar e fomentar o aprimoramento social/educacional/cultural de nosso povo. Só assim, poderemos ter um sistema de saúde que tenha sobre si uma demanda razoável e “atendível”. Do contrário, o binômio, por si só, não resolverá, e o sistema público de saúde tenderá a ser um buraco-negro a consumir recursos e energia e o que é pior, gerando insatisfações. 
*Professor e Administrador. Especialista em Gestão de Sistemas de Saúde. Especialista em Gestão de Serviços de Saúde.



PARTE DO COMENTÁRIO DE UM LEITOR

"A questão cultural é latente. O nosso povo não consegue sequer saber exercer cidadania. Veja por exemplo a dificuldade de participação da sociedade civil (des) organizada na efetivação do controle social. Formar um Conselho nos pequenos municípios não é fácil. Já ouvi o absurdo de uma Conselheira de Saúde indicada e eleita em Conferencia de Saúde, pedir posteriormente para retirar o seu nome, porque não seria remunerada financeiramente.
Instituir a cultura do autocuidado é outro dilema. É premente o incentivo à Intersetorialidade, principalmente Educação e Saúde, que precisam passar a caminhar de mãos dadas. Um povo sem Educação com certeza não tem Saúde [...]" (Edson A. Oliveira). .



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quinta-feira, 16 de junho de 2016

REUNIÃO REALIZADA ONTEM


Além de vários assuntos tratados naquela oportunidade, a reunião foi marcada por uma excelente palestra de Eliel P. H. Alcântara, graduado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis.

Alcântara é especialista em estratégia de qualificação na área de saúde com experiência em Auditoria do Ministério da Saúde, na área do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ).

Em seguida à palestra foi exibido um vídeo que mostra a trajetória do SUS e justifica os motivos que levaram o Banco Mundial a qualificar nosso Sistema Único de Saúde como referência internacional.

Mesa diretora na ocasião.

Eliel P. H. Alcântara, durante a palestra.



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terça-feira, 14 de junho de 2016

REUNIÃO ORDINÁRIA


Na próxima quarta-feira, dia 15, às 14 horas, esta 
Comissão Local de Saúde realizará sua quinta 
reunião ordinária deste ano.

Local: Salão da Unidade de Saúde da Pompeia.

Contamos com sua presença.


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sexta-feira, 10 de junho de 2016


SAIBA TUDO SOBRE A FARMÁCIA POPULAR



O Programa Farmácia Popular do Brasil vem a ser uma iniciativa do Governo Federal que cumpre uma das principais diretrizes da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Foi implantado por meio da Lei nº 10.858, de 13 de abril de 2004, que autoriza a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a disponibilizar medicamentos mediante ressarcimento, e pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei 10.858 e institui o Programa Farmácia Popular do Brasil.

As unidades próprias contam com um elenco de 112 itens, entre medicamentos e o preservativo masculino, os quais são dispensados pelo seu valor de custo, representando uma redução de até 90% do valor de mercado. A condição para a aquisição dos medicamentos disponíveis nas unidades, neste caso, é a apresentação de documento com foto, no qual conste seu CPF, juntamente com uma receita médica ou odontológica. Importante ressaltar que somente a Rede Própria aceita receitas prescritas por dentistas.

Em 09 de março de 2006, por meio da Portaria n° 491, o Ministério da Saúde expandiu o Programa Farmácia Popular do Brasil, aproveitando a rede instalada do comércio varejista de produtos farmacêuticos, bem como a cadeia do medicamento. Esta expansão foi denominada “Aqui Tem Farmácia Popular” e funciona mediante o credenciamento da rede privada de farmácias e drogarias comerciais, com o intuito de levar o benefício da aquisição de medicamentos essenciais a baixo custo a mais lugares e mais pessoas, aproveitando a dinâmica da cadeia farmacêutica (produção x distribuição x varejo), por meio da parceria entre o Governo Federal e o setor privado varejista farmacêutico.

A Portaria 491/2006 também apresentava os valores de referência a serem aplicados para as unidades farmacotécnicas de cinco princípios ativos indicados para o tratamento da hipertensão e quatro para o tratamento do diabetes, definidos com base na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME. Adotando o sistema de copagamento, o usuário paga até 10% do valor de referência estabelecido pelo Ministério da Saúde para cada um dos princípios ativos dos medicamentos que fazem parte do elenco do Programa, além da possível diferença entre este valor e o valor de venda praticado pelo estabelecimento.

Em junho de 2007, o elenco de medicamentos do “Aqui Tem Farmácia Popular” foi ampliado, sendo incluídos os contraceptivos. Em fevereiro de 2010, um conjunto de medidas de combate à Gripe A (H1N1) foi adotado pelo Ministério da Saúde, entre eles, a inclusão do Fosfato de Oseltamivir no elenco do Programa. Em abril do mesmo ano, houve a inclusão da Insulina Regular, ampliando o elenco de medicamentos indicados para o diabetes, bem como o atendimento da dislipidemia, com a incorporação da Sinvastatina. Em outubro de 2010, o Programa ampliou o elenco de medicamentos indicados para o tratamento da hipertensão e passou a atender novas doenças, tendo sido incluídos medicamentos para o tratamento da osteoporose, rinite, asma, Parkinson e glaucoma. A incontinência urinária para idosos passou a ser atendida com a inclusão das fraldas geriátricas.

A partir de 2011, o Programa passou a disponibilizar os medicamentos indicados para o tratamento da hipertensão e do diabetes sem custos para os usuários. Esta campanha foi denominada “Saúde Não Tem Preço” (SNTP). A Portaria 184/2011, assinada em 03 de fevereiro de 2011, determinou que, a partir do dia 14 de fevereiro, todas as farmácias da Rede Própria, bem como as farmácias e drogarias credenciadas do “Aqui Tem Farmácia Popular” ficassem obrigadas a praticar os preços de dispensação e os valores de referência até o dia 14 de fevereiro de 2011, garantindo, assim, a gratuidade para estes medicamentos. A partir de 04 de junho, o Ministério da Saúde também passou a disponibilizar para a população, por meio do SNTP, três medicamentos para o tratamento da asma, disponíveis em oito apresentações de forma totalmente gratuita. Os medicamentos disponíveis para asma são: Brometo de Ipratrópio, Diproprionato de Beclometasona e Sulfato de Salbutamol. Nas unidades da Rede Própria, está disponível somente o medicamento Sulfato de Salbutamol em três apresentações.

Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, o Programa oferece mais 11 itens, entre medicamentos e a fralda geriátrica, com preços até 90% mais baratos utilizados no tratamento de dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas para incontinência urinária.

O “Aqui Tem Farmácia Popular” visa a atingir aquela parcela da população que não busca assistência no SUS, mas tem dificuldade para manter tratamento medicamentoso devido ao alto preço dos medicamentos. Neste sentido, uma das ações do Plano Brasil Sem Miséria, criado em 2011, com o objetivo de elevar a renda e as condições de bem-estar da população, rompendo barreiras sociais, políticas, econômicas e culturais, consiste na distribuição de medicamentos para hipertensos e diabéticos por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil.

A Portaria nº 971, publicada em 17 de maio de 2012, foi substituída pela Portaria nº 111, publicada no Diário Oficial da União em 29/01/2016, e que passou a vigorar a partir do dia 12/02/2016.

Fonte: Ministério da Saúde.

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

NOTÍCIA DO CONSELHO LOCAL DA UPA LESTE



PAUTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA A SER REALIZADA NO DIA 3 DE JUNHO (PRÓXIMA SEXTA-FEIRA)


1- reflexão – Sob o ponto de vista dos presentes,  como se encontra a situação do Brasil, na saúde, após a mudança de governo? 

2 - leitura da ata da última reunião ordinária;    
                   
3 - leitura das queixas, sugestões e elogios;

4 - resolução dos problemas surgidos com a mudança do prédio;

5 - lanche.



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    Por questão de foro íntimo, estamos encerrando nesta data as atividades deste blog .