CALENDÁRIO

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

No país, entre julho de 2017 e 14 de janeiro deste ano, já foram registrados 35 casos e 20 mortes por febre amarela, informou o Ministério da Saúde.



Febre amarela:

perguntas e respostas sobre a doença



O que é a febre amarela?
É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. Os casos de Febre Amarela (FA) no Brasil são classificados como febre amarela silvestre ou febre amarela urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença que se manifesta nos dois casos, a diferença entre elas é a área de ocorrência e os mosquitos vetores envolvidos na transmissão. Na FA silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros; nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada adentra uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado. Na FA urbana o vírus é transmitido pelos mosquitos Aedes aegyptii ao homem, mas esta não é registrada no Brasil desde 1942.

A doença é contagiosa?
A doença não é contagiosa, ou seja, não há transmissão de pessoa a pessoa. É transmitida somente pela picada de mosquitos infectados com o vírus da febre amarela.

Qualquer pessoa está em risco de contrair febre amarela?
Sim. Qualquer pessoa sem ter sido vacinada, que viva ou visite áreas onde há transmissão da doença, pode ter febre amarela, independentemente da idade ou sexo.

Quais os sintomas?
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Entre 20 e 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. A doença pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. Nos casos que evoluem para a cura, a infecção confere imunidade duradoura. Isso quer dizer que você só pode ter febre amarela uma vez na vida.

O que você deve fazer se apresentar os sintomas?
Depois de identificar alguns dos sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas e se você observou macacos doentes ou mortos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela e a data.

Como a febre amarela é tratada?
Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico. Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

Como a doença pode ser evitada?
A única forma de evitar é através da vacinação. A vacina está disponível gratuitamente durante todo o ano nas salas de vacinação.

Quantas doses são necessárias?
Desde 2017, o Ministério da Saúde resolveu seguir orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e recomenda apenas uma dose da vacina. Então aqueles que já tomaram uma dose da imunização não precisam mais se preocupar. Os viajantes que têm o certificado internacional da vacina contra a febre amarela já emitido, mesmo que esteja escrito que a validade está vencida, também não precisam fazer a renovação, segundo a OMS.

Quais são as contraindicações?
A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação para estes grupos.
---- Fonte: Ministério da Saúde.


Foto do vírus que transmite a febre amarela:

 
 Crédito: Shuttlerstock, EUA. 


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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

AVISO





Uma única dose é suficiente para garantir proteção para toda a vida!

Os 152 centros de saúde da Capital vão funcionar neste sábado – dia 20/1/2018, de 8 h às 17 h.

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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

A PEDIDO



Quando as palavras são insuficientes

Atendendo a vários pedidos, informamos o link em que publicamos, neste mesmo blog, no dia 5 de abril de 2017, a crônica Quando as palavras são insuficientes:




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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

UTILIDADE PÚBLICA


ESCLARECIMENTOS SOBRE UMA DOENÇA SILENCIOSA QUE PODE CAUSAR CEGUEIRA





Glaucoma

Doença que acomete os olhos e é provocada pela elevação da pressão ocular. É uma doença que não tem cura e quando não é tratada pode levar à cegueira.

Sintomas

A doença pode se desenvolver durante meses ou anos sem apresentar nenhum sintoma. Os sintomas só aparecem na fase mais avançada, quando a pessoa começa a esbarrar nas coisas, pois está perdendo a visão periférica (vê bem o que está na sua frente, mas não enxerga o que está dos lados).

Fatores de risco

Pessoas que têm parentes portadores de glaucoma, indivíduos com mais de 40 anos, pacientes com alto grau de miopia e diabéticos devem estar ainda mais atentos à realização dos testes de rotina.


Diagnóstico

O glaucoma é diagnosticado quando a pessoa faz exame oftalmológico cuidadoso e o médico mede a pressão intra-ocular. Às vezes podem ser necessários outros exames, como de fundo de olho e campo visual.

Tratamento

Após o diagnóstico, o tratamento vai desde a utilização de colírios, que baixam a pressão ocular, a cirurgias e ao uso do laser.

Prevenção

A melhor maneira de prevenir o glaucoma é consultar um médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Sendo uma doença crônica e sem cura, ele pode ser controlado com o uso de medicamentos apropriados que normalizam a pressão intraocular e impedem que a doença avance provocando a perda da visão.



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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

SUS, NENHUM DIREITO A MENOS!




A Constituição de 1988 garante a todo brasileiro o direito à saúde como um "dever do Estado". Esse direito se materializa na rede pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

VINTE E CINCO MIL ACESSOS ATÉ HOJE!


Este blog acabou de receber a 25.000.ª (vigésima quinta milésima) visita!



Contem sempre conosco!

O BOM ATENDIMENTO NO SUS COMEÇA PELO ACOLHIMENTO


O que é acolhimento?

Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde.

Como faço para que o acolhimento aconteça no serviço de saúde?

É preciso que a equipe de saúde se reúna para discutir como está sendo feito o atendimento no serviço: qual o "caminho" do usuário desde que chega ao serviço de saúde, por onde entra, quem o recebe, como o recebe, quem o orienta, quem o atende, para onde ele vai depois do atendimento, enfim, todas as etapas que percorre e como é atendido em cada uma dessas etapas.

Essa discussão com toda a equipe vai mostrar o que pode ser mudado para que o usuário seja melhor acolhido. Assim, a partir dessa reunião pode haver mudanças na entrada, na sala de espera, por exemplo, para que haja um profissional de saúde que acolha o usuário antes da recepção, forneça as primeiras orientações e o encaminhe para o local adequado.

A recepção também pode mudar, utilizando-se  a classificação de risco e também um pós-consulta, ou seja, uma orientação ao usuário depois da consulta, a partir do encaminhamento que tiver sido feito na consulta.

É importante ainda ampliar a qualificação técnica dos profissionais e das equipes de saúde para proporcionar essa escuta qualificada dos usuários, com interação humanizada, cidadã e solidária  da equipe, usuários, família e comunidade.

As possibilidades de acolhimento são muitas e o importante é que as melhorias sejam feitas com a participação de toda a equipe que trabalha no serviço. 


Mais dicas do Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/167acolhimento.html.


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    Por questão de foro íntimo, estamos encerrando nesta data as atividades deste blog .