Este blog FOI um órgão divulgador da Comissão Local de Saúde da Unidade Básica de Saúde Dr. Clóvis Boechat de Menezes (Centro de Saúde Pompeia). Ele ATUAVA como um quadro de avisos e propagador de práticas saudáveis para o dia a dia. Por questão de foro íntimo, suas atividades foram enceradas em 16 de novembro de 2022.
CALENDÁRIO
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
No país, entre julho de 2017 e 14 de janeiro deste ano, já foram registrados 35 casos e 20 mortes por febre amarela, informou o Ministério da Saúde.
Febre
amarela:
perguntas
e respostas sobre a doença
O
que é a febre amarela?
É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um
arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca
de uma semana, se não for tratada rapidamente. Os casos de Febre Amarela (FA)
no Brasil são classificados como febre amarela silvestre ou febre amarela
urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença que se
manifesta nos dois casos, a diferença entre elas é a área de ocorrência e os
mosquitos vetores envolvidos na transmissão. Na FA silvestre, os mosquitos dos
gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais
hospedeiros; nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não
vacinada adentra uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado. Na FA
urbana o vírus é transmitido pelos mosquitos Aedes aegyptii ao homem, mas esta
não é registrada no Brasil desde 1942.
A
doença é contagiosa?
A doença não é contagiosa, ou seja, não há
transmissão de pessoa a pessoa. É transmitida somente pela picada de mosquitos
infectados com o vírus da febre amarela.
Qualquer
pessoa está em risco de contrair febre amarela?
Sim. Qualquer pessoa sem ter sido vacinada, que viva
ou visite áreas onde há transmissão da doença, pode ter febre amarela,
independentemente da idade ou sexo.
Quais
os sintomas?
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito,
calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e
vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre
alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia
e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Entre 20 e 50%
das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. A doença pode levar à
morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. Nos casos que
evoluem para a cura, a infecção confere imunidade duradoura. Isso quer dizer
que você só pode ter febre amarela uma vez na vida.
O
que você deve fazer se apresentar os sintomas?
Depois de identificar alguns dos sintomas, procure
um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para
áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas e se você observou
macacos doentes ou mortos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda,
se você tomou a vacina contra a febre amarela e a data.
Como
a febre amarela é tratada?
Não há nenhum tratamento específico contra a doença.
O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com
analgésicos e antitérmicos. Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já
que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O
médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro
clínico. Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a
doença.
Como
a doença pode ser evitada?
A única forma de evitar é através da vacinação. A
vacina está disponível gratuitamente durante todo o ano nas salas de vacinação.
Quantas
doses são necessárias?
Desde 2017, o Ministério da Saúde resolveu seguir
orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e recomenda apenas uma dose da
vacina. Então aqueles que já tomaram uma dose da imunização não precisam mais
se preocupar. Os viajantes que têm o certificado internacional da vacina contra
a febre amarela já emitido, mesmo que esteja escrito que a validade está
vencida, também não precisam fazer a renovação, segundo a OMS.
Quais
são as contraindicações?
A vacina é contraindicada para crianças menores de
seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam
crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas
imunodeprimidas. Em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos,
epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o
risco da vacinação para estes grupos.
---- Fonte: Ministério da Saúde.
Foto do vírus que transmite a febre amarela:
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
AVISO
Uma
única dose é suficiente para garantir proteção para toda a vida!
Os
152 centros de saúde da Capital vão funcionar neste sábado – dia 20/1/2018, de
8 h às 17 h.
Contato com este
blog: conslocsaudepompeia@gmail.com
sábado, 13 de janeiro de 2018
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
A PEDIDO
Quando as palavras são insuficientes
Atendendo a vários pedidos, informamos o link em que publicamos, neste mesmo blog, no dia 5 de abril de 2017, a crônica Quando as palavras são
insuficientes:
Contato
com este blog: conslocsaudepompeia@gmail.com
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
UTILIDADE PÚBLICA
ESCLARECIMENTOS SOBRE
UMA DOENÇA SILENCIOSA QUE PODE CAUSAR CEGUEIRA
Glaucoma
Doença
que acomete os olhos e é provocada pela elevação da pressão ocular. É uma
doença que não tem cura e quando não é tratada pode levar à cegueira.
Sintomas
A
doença pode se desenvolver durante meses ou anos sem apresentar nenhum sintoma.
Os sintomas só aparecem na fase mais avançada, quando a pessoa começa a
esbarrar nas coisas, pois está perdendo a visão periférica (vê bem o que está
na sua frente, mas não enxerga o que está dos lados).
Fatores de risco
Pessoas
que têm parentes portadores de glaucoma, indivíduos com mais de 40 anos,
pacientes com alto grau de miopia e diabéticos devem estar ainda mais atentos à
realização dos testes de rotina.
Diagnóstico
O
glaucoma é diagnosticado quando a pessoa faz exame oftalmológico cuidadoso e o
médico mede a pressão intra-ocular. Às vezes podem ser necessários outros
exames, como de fundo de olho e campo visual.
Tratamento
Após
o diagnóstico, o tratamento vai desde a utilização de colírios, que baixam a
pressão ocular, a cirurgias e ao uso do laser.
Prevenção
A
melhor maneira de prevenir o glaucoma é consultar um médico oftalmologista pelo
menos uma vez por ano. Sendo uma doença crônica e sem cura, ele pode ser
controlado com o uso de medicamentos apropriados que normalizam a pressão intraocular
e impedem que a doença avance provocando a perda da visão.
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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
SUS, NENHUM DIREITO A MENOS!
A Constituição de 1988 garante a todo brasileiro o direito à
saúde como um "dever do Estado". Esse direito se materializa na rede
pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
O BOM ATENDIMENTO NO SUS COMEÇA PELO ACOLHIMENTO
O
que é acolhimento?
Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de
Humanização (PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um
profissional específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do
serviço de saúde. O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do
usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de
saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de
redes de compartilhamento de saberes. Acolher é um compromisso de resposta às
necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde.
Como
faço para que o acolhimento aconteça no serviço de saúde?
É preciso que a equipe de saúde se reúna para
discutir como está sendo feito o atendimento no serviço: qual o
"caminho" do usuário desde que chega ao serviço de saúde, por onde
entra, quem o recebe, como o recebe, quem o orienta, quem o atende, para onde ele
vai depois do atendimento, enfim, todas as etapas que percorre e como é
atendido em cada uma dessas etapas.
Essa discussão com toda a equipe vai mostrar o que
pode ser mudado para que o usuário seja melhor acolhido. Assim, a partir dessa
reunião pode haver mudanças na entrada, na sala de espera, por exemplo, para
que haja um profissional de saúde que acolha o usuário antes da recepção,
forneça as primeiras orientações e o encaminhe para o local adequado.
A recepção também pode mudar, utilizando-se a classificação de risco e também um
pós-consulta, ou seja, uma orientação ao usuário depois da consulta, a partir
do encaminhamento que tiver sido feito na consulta.
É importante ainda ampliar a qualificação técnica
dos profissionais e das equipes de saúde para proporcionar essa escuta
qualificada dos usuários, com interação humanizada, cidadã e solidária da equipe, usuários, família e comunidade.
As possibilidades de acolhimento são muitas e o
importante é que as melhorias sejam feitas com a participação de toda a equipe
que trabalha no serviço.
Mais dicas do Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/167acolhimento.html.
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