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sábado, 31 de outubro de 2020

AMPLIAÇÃO DO MÉTODO WOLBACHIA

 

 MÉTODO WOLBACHIA NA NOSSA REGIÃO




A Fiocruz conduz programa com a bactéria Wolbachia, que, ao ser inserida em mosquitos Aedes aegypti inibe também a transmissão de Zika, chikungunya e febre amarela.


O Método Wolbachia vai começar a ser desenvolvido em outras regionais da cidade a partir de novembro. A iniciativa também passa a integrar as ações do Estudo Clínico Controlado Randomizado (RCT, sigla em inglês).

Até o fim do ano, todos os bairros que estão contemplados no estudo clínico, em uma área onde vivem cerca de 400 mil pessoas, vão ser atendidos. A iniciativa é complementar às demais ações de controle das arboviroses realizadas pela PBH. A implantação será progressiva, até atingir a totalidade da cidade.

Para mais informações sobre as ações e os locais que vão passar a contar com a iniciativa, procure a gerência de zoonoses das regionais, se informe e ajude a conscientizar a população sobre a importância dessa nova estratégia.

O Método Wolbachia começou a ser implantado em Venda Nova, no dia 5 de outubro, com soltura dos mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia nas áreas de abrangência dos centros de saúde Copacabana, Jardim Leblon e Piratininga. As ações são realizadas pelos agentes de combate a endemias e contam com apoio da comunidade local. 

A Wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava presente no Aedes aegypti. Quando presente no Aedes, ela impede que os vírus das doenças transmitidas pelo vetor se desenvolvam dentro do inseto, contribuindo para a redução da dengue, zika e chikungunya. Para produção desses mosquitos foi implantada pelo município uma biofábrica no Bairro São Francisco.

O Estudo Clínico Controlado Randomizado é complementar ao trabalho de implementação do Método Wolbachia realizado pela PBH e Fiocruz, e será conduzido por uma equipe da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A pesquisa prevê o monitoramento da saúde de crianças de 6 a 11 anos, de escolas municipais para acompanhar a incidência de doenças transmitidas pelo Aedes e, portanto, aferir o impacto sobre a transmissão das arboviroses transmitidas pelo vetor.



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Um comentário:

  1. Muito bom para a população a implementação desse método.
    No ano passado havia saído uma notícia sobre isso mas eu desconhecia se estava sendo implementada.
    Passo positivo na atuação da PBH. Espero que seja perene e prospere.
    Atenciosamente,
    Mércia Inês

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