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terça-feira, 30 de novembro de 2021

UM FATO EM FOCO

 Infelizmente, a queima de materiais inservíveis em via pública – muitas vezes causadora de fumaça tóxica (como pneus, plásticos e até fios furtados) - é uma constante que as autoridades não conseguem (ou não se esforçam) por coibir.

Esta foto nos foi enviada por uma leitora com a informação de que ela foi obtida ontem, dia 29, às 17h. A queima teria sido realizada em plena via pública - na Rua Souza Aguiar, no Bairro São Geraldo:




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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

CRÔNICA DE HOJE

 Quem constrói a sua história?

Drª. Meira Souza*

Muitas vezes nossa racionalidade nos faz esquecer que, em essência, somos animais, e, como todos eles, às vezes, chegar perto demais pode ser perigoso. Demorei muito tempo para entender isso, no entanto, várias vezes ainda me pego caindo nesta mesma armadilha.

Sempre que pergunto ao meu paciente os motivos de ele ter adoecido corro o risco de não o ver mais; muitas vezes esta pergunta toca em alguma ferida profunda e quem se dói diversas vezes corre ou “morde”.

Se implicar como responsável por algo de ruim que te ocorre é no mínimo desconfortável = e eu entendo isso - culpar uma força externa pelos males que nos afetam parece de certa forma um tipo de cuidado.

“Sim, este mal me ocorreu, mas não fui eu que me fiz sofrer.”

A dor, além de tudo, é impaciente. Os anos de adoecimento que levaram a determinado quadro, precisam ser resolvidos em dias, quiçá horas.

Muitos pacientes se aproximam de mim e verbalizam com clareza: “doutora, não quero entender nada, só quero que essa dor passe. Por favor me dê um remédio que faça ela ir embora.” Sensibilizo-me muito com estas histórias, e, por vezes, até choro.

No entanto, não é dessa maneira que o corpo funciona, o paciente que chega a mim com quadro de dor extrema, em quase 100% das vezes já chega ao meu consultório com doses altas de medicação; quanto mais forte for o remédio que eu der para ele, mais seu corpo necessitará, e ele não estará isento de nenhum efeito colateral.

A medicina não tem remédio para todas as dores, meu trabalho é regido sobre essa máxima. A maior parte de qualquer saúde é construída na rotina, e não no consultório. O mundo que desejo é um no qual a saúde seja mais democrática, não uma ferramenta de lucro; esperamos a doença acontecer, pois é muito mais lucrativo tratá-la que preveni-la.

Gostaria de observar uma realidade diferente das clínicas de dor.

Remédios deveriam ser ferramentas para construir uma saúde melhor.

Deveriam sim, entrar na vida de pacientes, mas nunca sem previsão de saída.

Ser o protagonista de sua saúde é entender que você é o seu vilão e seu herói em todos os momentos. Mesmo que precise de ajuda ou orientação de algum “mestre”, só você é capaz de construir sua própria jornada de uma vida digna e feliz.

*Dra. Meira Souza é responsável pela clínica de dor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia. É autora dos livros: “Obesidade: vire essa página da sua vida com qualidade de vida”, “O Reino encantando dos alimentos”, “Viva bem com a coluna que tem”. É também palestrante sobre os temas que atua. É responsável pela coluna Construindo saúde na TV BH News, no programa Revista BH News, que explora temas ligados à saúde apresentando dicas e fatos cotidianos que possam ajudar na construção da saúde dos telespectadores. Esta crônica foi publicada no jornal “O Tempo”.  O próximo livro da autora "Emagre-Ser" está sendo editado pela editora Autêntica.

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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

VACINA DA PFIZER CONTRA A COVID-19

 


É BOM SABER

Que a vacina da Pfizer, nos casos em que é indicada,  está sendo aplicada pelo Centro de Saúde Pompeia em local espaçoso e arejado: Salão da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia (Rua Iara, 204).

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    Por questão de foro íntimo, estamos encerrando nesta data as atividades deste blog .