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Este blog FOI um órgão divulgador da Comissão Local de Saúde da Unidade Básica de Saúde Dr. Clóvis Boechat de Menezes (Centro de Saúde Pompeia). Ele ATUAVA como um quadro de avisos e propagador de práticas saudáveis para o dia a dia. Por questão de foro íntimo, suas atividades foram enceradas em 16 de novembro de 2022.
Nos EUA, armas matam mais crianças a cada ano do que acidentes automobilísticos. Mais crianças morrem por tiros em um ano do que policiais em serviço e militares ativos.
A Scientific American é uma revista de
divulgação científica norte-americana. É especialista em apresentar informação
científica de qualidade quanto à clareza do texto e a qualidade dos respectivos
gráficos ilustrativos.
Segundo um artigo recente da referida publicação, ao
promulgar leis simples que tornam as armas mais seguras e difíceis de obter, podem
ser evitados assassinatos como os que ocorreram recentemente nos Estados
Unidos.
Dezenove crianças do ensino fundamental e dois
professores foram mortos, muitos outros estão feridos e uma avó está lutando
por sua vida em Uvalde, Texas, tudo porque um jovem, armado com um rifle estilo
AR-15, decidiu atirar em uma escola.
No Texas, é assustadoramente fácil comprar e portar
uma arma abertamente. Nas horas imediatas após o tiroteio, o Presidente Biden
exigiu reforma novamente. Os legisladores exigiram reforma, novamente. E os
políticos progun voltaram-se para
pontos de discussão já fora de moda: armar professores e construir escolas mais
seguras.
Mas em vez de armar professores, em vez de gastar
dinheiro destinado à educação em detectores de metal é melhor dificultar a
compra de uma arma. Especialmente o tipo de armas usadas por esse assassino e o
indivíduo (supremacista branco) que
matou 10 pessoas fazendo compras em Buffalo.
A ciência é bastante clara: mais armas não evitam o
crime. Armas matam mais crianças a cada ano do que acidentes automobilísticos.
Mais crianças morrem por tiros em um ano do que policiais em serviço e
militares ativos. As armas são uma crise de saúde pública, assim como o COVID.
Nos EUA, temos uma infraestrutura existente que
poderíamos facilmente emular para tornar o uso de armas mais seguro: a
Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Rodovias. Criada pelo
Congresso em 1970, essa agência federal tem a tarefa, entre outras coisas, de
nos ajudar a dirigir um carro com segurança. Ele reúne dados sobre mortes de
automóveis. É a agência que monitora e estuda o uso do cinto de segurança.
Embora rastreamos mortes relacionadas a armas de fogo, não existe nenhuma
agência de segurança para o uso de armas.
Durante o início da década de 1990, os Centros de
Controle e Prevenção de Doenças começaram a explorar a violência armada como
uma questão de saúde pública. Após estudos vincularem o porte de uma arma de
fogo ao aumento do risco de homicídio, a National Rifle Association entrou em
ação, liderando a infame Emenda Dickey, desviando os dólares da pesquisa de
armas e impedindo que o financiamento federal fosse usado para promover o
controle de armas. Por mais de 20 anos, a pesquisa sobre a violência armada
neste país tem sido difícil de fazer.
A pesquisa que temos é clara e sombria. Por exemplo,
em 2017, as armas ultrapassaram 60 anos em que os veículos foram os maiores
assassinos de crianças e jovens adultos (de 1 a 24 anos) nos EUA.
Em
2020, em torno de oito em cada 100 mil pessoas morreram em acidentes de carro,
enquanto cerca de 10 pessoas em cada 100.000 morreram de ferimentos de armas.
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Dor e tristeza
Não é raro que um paciente que frequente uma clínica de dor tenha incluído em seu receituário um antidepressivo. A presença dessa classe de medicamentos no receituário causa reações diversas nos pacientes.
É importante
saber que um medicamento que faça uma recaptação da serotonina e dopamina, como
é o caso de alguns antidepressivos, reduz a sensibilidade à dor, aumentando seu
limiar. Mesmo mantendo as causas das dores, sua percepção será menor. Muitas
vezes, sem compreender isso, os pacientes se revoltam crendo que o médico está
dando o diagnóstico de “dor psicológica” como se seu sofrimento não fosse real,
quando, em verdade, estamos longe de querer afirmar isso.
O uso de um
antidepressivo para dor não trata nada, mas tem um potencial de aliviar tudo.
Quando não se sabe o que está doendo, trabalha-se inibindo as vias de
transmissão.
O
processamento central da dor vai ocorrer em cinco vias ascendentes principais:
tratos espinotalâmico, espinorreticular, espinomesencefálico, cervicotalâmico e
espino-hipotalâmico.
Ou seja, é
preciso que o estímulo doloroso chegue até o cérebro para que haja dor. E é
também no cérebro que decodificamos alegria e tristeza.
O estado de
humor interfere diretamente na dor, mesmo em uma situação muito grave, em um
momento de maior felicidade, o portador da dor se sentirá melhor.
Existe um
embasamento científico que justifica por que voluntários como os Doutores do
Riso, que visitam hospitais levando alegria às pessoas doentes, tornam a vida
destas pessoas mais leve e até ajudam na recuperação.
A alegria
não melhora somente a dor, melhora também a imunidade. O dilema sobre a dor ser
ou não psicológica é muito antigo e, embora muitas vezes faça com que a pessoa
que se queixa de dor e não tenha uma lesão como um braço quebrado ou um tumor
se sinta descredenciada ao receber um antidepressivo como prescrição, isso não
aconteceria se a pessoa que sofre com dores soubesse que emoção e dor passeiam
pelos mesmos caminhos e que algumas substâncias liberadas ou não pelo nosso
corpo podem fazer essa dor ser percebida com intensidades diferentes.
Na clínica
de dor, usamos uma escala visual analógica (EVA) pela qual classificamos a dor
de 0 a 10, sendo 0 a ausência de dor e 10 a pior dor imaginada.
Curiosamente
com o mesmo tipo de lesão, pessoas diferentes definem intensidades diferentes
na escala de dor. Assim como a mesma pessoa, sofrendo o mesmo estímulo
doloroso, porém em condições emocionais diversas, também apresentará níveis
diferentes na escala de dor EVA.
Reduzir o
estresse e trazer alegria alivia ou, pelo menos, minimiza um quadro doloroso.
Mente e
corpo formam uma idade inseparável e, embora não seja prudente somente aliviar,
e não tratar, às vezes é preciso uma pausa na dor para poder investir em sua
causa e realmente resolvê-la.
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Número de adultos com hipertensão aumentou 3,7% em 15 anos no Brasil
No Dia Mundial da Hipertensão Arterial, celebrado
nesta terça-feira (17), o Ministério da Saúde publicou um relatório apontando
que o número de adultos com diagnóstico médico de hipertensão aumentou 3,7% em
15 anos no Brasil. Os índices saíram de 22,6% em 2006 a 26,3% em 2021. O
relatório mostra ainda um aumento na prevalência do indicador entre os homens,
variando 5,9% para mais.
Os dados foram levantados pela Secretaria
de Vigilância em Saúde (SVS) da pasta que levou em conta a evolução temporal
dos indicadores das últimas 16 edições do principal inquérito de saúde do
Brasil, o Vigitel, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico.
Adicionalmente,
foi observada uma queda nos registros em determinadas faixas etárias sendo a
maior redução observada entre adultos de 45 a 64 anos, variando de 32,3% em
2006 a 30,9% em 2021 para aqueles entre 45 e 54 anos; e variando entre 49,7% em
2006 e 49,4% em 2021 para aqueles entre 55 e 64 anos.
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O CAFÉ É VILÃO OU MOCINHO?
Paixão
nacional, o cafezinho tem destaque no desjejum e segue acompanhando o dia a dia
das pessoas, no trabalho e nas refeições seguintes. A bebida, que tem várias
formas de "tirar", indo do tradicional coado, ao requintado espresso,
é controversa quando se trata da saúde.Os efeitos do café no organismo são
controversos, associados com efeitos negativos, por um lado, e protetor, de
outro. Passam pela associação com o aumento da pressão arterial, os níveis de
colesterol e chegam a ter considerado um efeito protetor contra doenças
cardiovasculares e estimulador do metabolismo.
A publicação
Desmistificando Dúvidas Sobre a Alimentação, produzida pelo Ministério da Saúde
junto com a Universidade Federal de Minas Gerais, destaca que "os efeitos
do café no organismo derivam de substâncias bioativas como a cafeína,
estimulante do sistema nervoso e do músculo cardíaco; ácidos clorogênicos, que
possuem atividade anticancerígena e propriedades antioxidantes; e diterpenos,
relacionados com o metabolismo lipídico".
Uma linha
estudada trata da ação antioxidante do café, por ser uma das fontes dietéticas
mais ricas de ácidos clorogênicos, um polinefol vegetal. Isso indica a inibição
de inflamações e risco menor de doenças cardiovasculares e outras doenças
inflamatórias. Mas o consumo em excesso, de mais de três xícaras por dia, em
média, pode causar algum tipo de mal e estar a associado com pressão alta ou
gerar ansiedade.
É o que
explica a nutricionista, barista e docente do Senac de São Paulo, Maria
Carolina Lazzarini. "O café está associado a milhares de benefícios. É
antioxidante, ajuda no emagrecimento, na prevenção de várias doenças e seu uso
diário acaba ajudando em questões como stress e prevenção da doença de
Alzheimer. A chave está na quantidade. No consumo sem exagero", afirma.
Segundo
Lazzarini, a maneira como o café é produzido também afeta suas propriedades e,
claro, o sabor. Entre os pecados estão deixar a água ferver, colocar pó demais
(o recomendado é 10 gramas para cada 100ml) e fazer líquido demais e deixar
esquentando na cafeteira ou guardado na garrafa térmica. O prazo limite para
reaproveitar a bebida é de 30 minutos.
O livro
Desmistificando Dúvidas Sobre a Alimentação reforça esse ponto. "A relação
entre o consumo de café e a elevação dos níveis séricos de colesterol,
encontrados em alguns estudos, parece estar relacionada ao modo de preparo da
bebida. Cafés turco ou fervido possuem maiores concentrações de cafestol,
substância responsável pelo aumento dos níveis séricos de LDL-c, do que os
cafés filtrados ou instantâneos".
Dicas
- Prepare
somente a quantidade de bebida que vai ser consumida imediatamente;
- Se for
utilizar coador de pano, lave somente com água;
- Filtro de
papel deve ter o mesmo tamanho e forma do porta-filtros
- Não
compacte, nem aperte a camada de café no filtro
- Escalde o
bule ou garrafa térmica pouco antes de fazer a bebida
- A água
deve ser pura e limpa, preferencialmente filtrada ou mineral
Tipos de preparo
Filtragem
É a forma de
fazer o tradicional cafezinho, com o pó acondicionado em um filtro, de papel ou
de pano, com adição de água quente não fervente por cima.
Percolação
Forma mais
comum na Europa, o pó de café vai no centro de um equipamento moka que, na
chama do fogão, ferve a água e pressiona o café líquido para um recipiente
Prensagem
Popular nos
Estados Unidos, mas conhecido por prensa francesa, tem o pó de café misturado
com água quente, que passa por um filtro e é pressionado por um êmbolo.
Pressão
O café
expresso é moído na hora e vai em um filtro que sofre uma pressão de água a 90ºC
e 9Kg de pressão durante 30 segundos, gerando uma bebida cremosa e aromática.
Fonte: https://saudebrasil.saude.gov.br/.
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58.000 VISITAS!
Nosso blog acaba de receber a quinquagésima oitava
milésima (58000ª) visita!
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ARMAS TÊM MATADO MAIS CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS DO QUE ACIDENTES DE TRÂNSITO
As armas de
fogo agora superam os acidentes com veículos motorizados como a principal causa
de morte relacionada a lesões para pessoas de 1 a 24 anos, mostra uma nova
análise.
Importante observar que se trata de uma situação que ocorre nos EUA, país em que as leis são mais severas e no qual as determinações judiciais são cumpridas com rigor.
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Saúde não precisa ser uma linha reta
Somos contraditórios por natureza, não seguimos a vida em linha reta.
Gosto de pensar que nossas contradições deixam nossa vida mais emocionante e
imprevisível, apesar de muitas vezes dificultarem nossa existência.
No entanto existem erros mais perigosos que outros, cometer um deslize ou dois
é absolutamente normal durante qualquer processo, o importante é termos uma
direção e aliados que fazem sentido com o caminho que pretendemos construir.
O problema é quando essas recaídas se tornam um padrão sem fim.
Já virou rotina você falar que "começa na segunda" qualquer que seja
a atividade ou o famoso "é a última vez que eu faço isso".
Vício é tudo aquilo que embora sabendo que nos faz mal, insistimos em fazê-lo,
ou não temos força suficiente para deixar de fazer.
É comum, a pessoa tentar, fazer promessas, traçar estratégias, ficar um tempo
distante, e daí a pouco caí na mesma armadilha.
Hoje eu quero dizer as pessoas que tentam e recaem, que elas só recaem porque
tentaram. No tentar já habita a nobreza, ele é a manifestação de um desejo
sincero de mudar de conduta. É a tradução do reconhecimento de que aquela
atitude ou aquele hábito não faz bem.
O adoecimento causado porque qualquer vício tem efeito cumulativo, então se
fica um tempo distante, é um tempo não adoecendo.
Infelizmente existe também uma certa vergonha no parar, é como uma admissão de
que existe um problema do qual você não consegue escapar sozinho. O que faz com
que o indivíduo tente esconder dos amigos e familiares o desejo da melhora,
perdendo uma importante rede de apoio.
Também por causa dessa vergonha, a pessoa se aproxima de outras pessoas que têm
os mesmos hábitos, porque neste meio ela se sente contextualizada, se autoriza
a manter a mesma atitude.
Durante a pandemia, muitos pacientes meus com problemas com uso abusivo de
álcool fizeram chamadas de vídeo com amigos para beberem juntos. Estando entre
iguais, é mais difícil perceber que está tendo um exagero, passando dos
limites.
Se existe algo dentro de você que te pede por mudança, escute essa voz, em
alguns momentos ela é o último grito de esperança do nosso corpo. Muitas vezes
sabemos o que precisamos fazer, mas parece impossível sair deste ciclo vicioso
sem uma ajuda milagrosa.
Não é simples retomar o caminho, reduzir o consumo de açúcar, comer menos,
fazer exercícios, etc... Mas aceitar ajuda de pessoas que verdadeiramente
queiram o nosso bem é um o primeiro passo para ter um processo mais duradouro.
E entenda, somente recaí quem tenta e de recaídas em recaídas, não raramente se
encontra a solução, porque conhece, como é bom viver o momento em que está no
entregue ao vício e está no comando da própria vida.
É possível construir uma nova história, mesmo em meio a contradições.
Dra. Meira Souza.
O Movimento Maio Amarelo tem a finalidade de chamar
a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em
todo o mundo.
O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre
o poder público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema
segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos
segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações,
federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e
costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o
conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais
diferentes esferas.
Veja detalhes n/ link:
https://www.gov.br/pt-br/noticias/transito-e-transportes/2021/05/campanha-maio-amarelo-e-lancada-oficialmente-nesta-segunda-feira-3.
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Por questão de foro íntimo, estamos encerrando nesta data as atividades deste blog .