“Durante esse período
em que os enfermeiros ficaram proibidos de solicitar exames, vários pacientes
foram prejudicados em postos de saúde da Grande Belém”.
Profissionais e estudantes de Enfermagem fizeram uma
manifestação pelas ruas de Belém na última sexta-feira (dia 20).
O protesto fez parte de uma programação de luta da categoria
em todo Brasil. O ato foi organizado pelo Conselho Regional de Enfermagem do
Pará (Coren-PA), Associação Brasileira de Enfermagem (seção Pará), Sindicato
dos Enfermeiros do Pará, Associação de Profissionais de Enfermagem Obstétrica
(seção Pará) e Centros Acadêmicos dos cursos de Enfermagem da capital.
A iniciativa foi tomada após a Justiça Federal, em Brasília,
conceder uma liminar proibindo que enfermeiros fizessem a requisição de exames,
atendendo a um pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM). O Conselho Federal
de Enfermagem (Cofen) recorreu da decisão, mas ela foi mantida. Somente depois
de uma ação da Advocacia Geral da União (AGU) que a liminar foi derrubada pela
Justiça Federal.
Durante esse período em que os enfermeiros ficaram proibidos
de solicitar exames, vários pacientes foram prejudicados em postos de saúde da
Grande Belém. Principalmente, aqueles que já estão integrados à programas do
Ministério da Saúde e tratam de doenças como hipertensão, diabetes, hanseníase,
tuberculose, sífilis e outras sexualmente transmissíveis. Procedimentos como
pré-natal e crianças que estão abaixo ou acima do preso e PCCU ficaram
proibidos de executar. Em todos esses casos os enfermeiros podem solicitar exames
de rotina, como de sangue, urina, triglicerídeos, glicose, entre outros, e
também podem prescrever medicamentos já pré-estabelecidos pelo Ministério da
Saúde para essas doenças.
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