“Atualmente, a demência
representa um significativo problema de saúde pública pela longa extensão e
complexidade de manifestações funcionais, emocionais e consequências sociais,
tanto para os idosos quanto para seus familiares. O diagnóstico de demência tem
como base a investigação do declínio cognitivo em populações de risco.
Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o estado mental de pacientes
com 60 anos ou mais, frequentadores do Programa Municipal da Terceira Idade, em
Viçosa MG, e sua relação com os fatores relacionados à situação de saúde.
Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 74 idosos. Foram excluídos os
idosos sem escolaridade. O procedimento de coleta de dados adotado foi a
aplicação do questionário para a avaliação das características epidemiológicas
e dos fatores relacionados à saúde e o teste do Mini-Exame do Estado Mental.
Resultados: Dentre os idosos avaliados, encontrou-se uma prevalência de
declínio cognitivo de 36,5%. A média de pontuação no MEEM foi de 19,48 pontos e
a média da idade dos idosos foi de 68,5 anos. Discussão: Os resultados
encontrados mostram que o menor nível de escolaridade tem influência negativa
no exame do estado mental dos idosos (Resumo de um trabalho acadêmico
apresentado ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição. Departamento
de Nutrição e Saúde, Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG, Brasil. Link: http://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232011000100012&lng=pt&nrm=iso)”.
Um em cada quatro
idosos com declínio cognitivo consegue reverter quadro
Um estudo publicado neste ano no periódico PLOS
One mostra que um em cada quatro idosos com comprometimento cognitivo - um
precursor da demência - naturalmente reverte o quadro mental. Os resultados
desafiam a crença popular de que pessoas mais velhas com problemas cognitivos
estão destinadas a piorar. A descoberta foi feita por especialistas da
University of New South Wales, na Austrália.
Para a pesquisa, foram analisadas 223 pessoas com idades
entre 71 e 89 anos diagnosticadas com transtorno cognitivo leve. Todas faziam
parte do Sydney Memory and Ageing Study e foram submetidas a diversos testes
para avaliar o funcionamento cerebral, incluindo funções de linguagem e
memória. Após dois anos, 66 idosos mostraram desempenho normal da cognição.
As análises revelaram, então, que embora não seja sempre
possível prever quais indivíduos apresentaram regressão do quadro, há alguns
indicadores que podem sugerir tal mudança. Aqueles que recuperaram a saúde
mental pareciam envelhecer melhor e apresentavam maior probabilidade de ter a
pressão arterial controlada, além de serem mais mental e fisicamente ativos.
Assim, atividades que estimulam o raciocínio e exercícios foram apontados como
importantes fatores na melhora da saúde dos idosos.
Os resultados mostraram ainda que os participantes que se
mostraram abertos a novas experiências também eram mais propensos a reverter o
quadro. Para os especialistas, isso indica que uma personalidade mais flexível
representa uma vantagem durante o envelhecimento.
Contato com este blog: conslocsaudepompeia@gmail.com
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