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sábado, 9 de novembro de 2013

DECLÍNIO COGNITIVO DE IDOSOS


“Atualmente, a demência representa um significativo problema de saúde pública pela longa extensão e complexidade de manifestações funcionais, emocionais e consequências sociais, tanto para os idosos quanto para seus familiares. O diagnóstico de demência tem como base a investigação do declínio cognitivo em populações de risco. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o estado mental de pacientes com 60 anos ou mais, frequentadores do Programa Municipal da Terceira Idade, em Viçosa MG, e sua relação com os fatores relacionados à situação de saúde. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 74 idosos. Foram excluídos os idosos sem escolaridade. O procedimento de coleta de dados adotado foi a aplicação do questionário para a avaliação das características epidemiológicas e dos fatores relacionados à saúde e o teste do Mini-Exame do Estado Mental. Resultados: Dentre os idosos avaliados, encontrou-se uma prevalência de declínio cognitivo de 36,5%. A média de pontuação no MEEM foi de 19,48 pontos e a média da idade dos idosos foi de 68,5 anos. Discussão: Os resultados encontrados mostram que o menor nível de escolaridade tem influência negativa no exame do estado mental dos idosos (Resumo de um trabalho acadêmico apresentado ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição. Departamento de Nutrição e Saúde, Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG, Brasil. Link: http://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232011000100012&lng=pt&nrm=iso)”.


Um em cada quatro idosos com declínio cognitivo consegue reverter quadro


Um estudo publicado neste ano no periódico PLOS One mostra que um em cada quatro idosos com comprometimento cognitivo - um precursor da demência - naturalmente reverte o quadro mental. Os resultados desafiam a crença popular de que pessoas mais velhas com problemas cognitivos estão destinadas a piorar. A descoberta foi feita por especialistas da University of New South Wales, na Austrália.

Para a pesquisa, foram analisadas 223 pessoas com idades entre 71 e 89 anos diagnosticadas com transtorno cognitivo leve. Todas faziam parte do Sydney Memory and Ageing Study e foram submetidas a diversos testes para avaliar o funcionamento cerebral, incluindo funções de linguagem e memória. Após dois anos, 66 idosos mostraram desempenho normal da cognição.

As análises revelaram, então, que embora não seja sempre possível prever quais indivíduos apresentaram regressão do quadro, há alguns indicadores que podem sugerir tal mudança. Aqueles que recuperaram a saúde mental pareciam envelhecer melhor e apresentavam maior probabilidade de ter a pressão arterial controlada, além de serem mais mental e fisicamente ativos. Assim, atividades que estimulam o raciocínio e exercícios foram apontados como importantes fatores na melhora da saúde dos idosos.

Os resultados mostraram ainda que os participantes que se mostraram abertos a novas experiências também eram mais propensos a reverter o quadro. Para os especialistas, isso indica que uma personalidade mais flexível representa uma vantagem durante o envelhecimento.


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